sexta-feira, 18 de maio de 2012

Contação de História com o tema de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Quarta-feira dia 16 de Maio, aconteceu no PETI uma contação de história para as crianças e adolescentes, mas não foi uma contação de história comum, mas sim uma atividade bem articulada contando com o tema do 18 de Maio "O dia de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes".


Como vocês podem ver na imagem acima o Título da história a ser contada foi "Era uma vez... Três borboletas"


E claro que para uma atividade diferenciada, lógicamente o PETI estava muito bem ornamentado, para cada vez mais ficar com um clima acolhedor, foi preparado o cenário da história.


Outro ponto a se chamar a atenção aqui foi a questão de sair do comum, e chamar para contar a história uma pessoal muito competente neste quesito. É aqui que Meiriely entra na história.


Meiriely, a qual nos referimos é a professora do nivel 3 vespertino da EMPISA. Ela que é uma educadora exemplar chama atenção pela maneira que conduz suas contações de histórias e ficou muito feliz em participar dessa atividade no PETI.




Tudo organizado, então as 13:30hs recebemos Meiriely e sua turma da EMPISA. Juntamos nossos participantes do PETI e começamos a atividade.


Após o acolhimento, Meiriely já caracterizada como uma fadinha tomou a frente e em diálogo direto com as crianças e adolescentes falou sobre a história e pediu a ajuda de todos e ainda falou a todos sobre o tema da semana referente ao combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.


Com a ajuda dos funcionários do PETI ela foi dividindo as crianças e adolescentes para que todos participassem da história de alguma forma.


Em quanto algumas crianças fariam parte da história como borboletas...


Outras crianças cooperavam simulando efeitos da história como trovões, raios e a chuva.


Meiriely começou sua história, contando as crianças sobre a floresta encantada e suas borboletas, e como em um dia normal aquele mundo de fantasia estava triste por que as borboletas não queriam mais ajudar a polinizar as flores, e tinham decidido ir embora.


Ela continuou falando que era tudo por causa de um besouro que tinha prometido as borboletas as flores mais lindas se elas deixassem ele passar a mão nas suas asinhas.
A fadinha muito triste disse que aquela história estava muito errada e alertou a elas que aquilo não ia fazer nada bem nem a elas nem a floresta que tanto precisava delas.

Foi então que para ajudar as borboletas a se livrarem deste perigo e ao mesmo tempo ensinar uma lição,ela pediu a chuva aos raios e o trovão que a ajudasse.

Então, quando as borboletas quiseram ir embora atrás das promessas do besouro começou a trovejar, e vários raios foram vistos assustando as borboletas. Por fim, choveu e as borboletas ficaram com suas asinhas pesadas e não podiam mais ir embora. 


Elas foram pedir abrigo as flores azul, vermelha e amarela, mas cada flor disse que só ajudaria as borboletas de sua cor, mas as borboletas se uniram e resolveram ficar juntas apesar do problemas.


Por fim com as borboletas já tristes, a fadinha apareceu e veio lhes ajudar alertando mais uma vez sobre as segundas intenções do besouro que só queria se aproveitar delas.


A fadinha disse que daria uma segunda chance as borboletas, pois gostava muito delas e não gostava de vê-las tristes. As borboletas voltaram atrás e perceberam que o besouro não queria nada bom para elas e terminaram por voltar a floresta para serem mais uma vez felizes lá onde reinava um felicidade em fantasia.

As crianças adoraram participar da história, e a mesma tinha muito a ver com o tema de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes já que mostrava como desconhecidos (o besouro) podem tentar se aproveitar de inocentes prometendo coisas em troca.

Meiriely mesmo orientou as crianças e adolescentes aos perigos de conversar com pessoas estranhas, tal como receber presentes de desconhecidos. As crianças e adolescentes acompanharam suas palavras  com atenção demonstrando o sucesso dessa abordagem.

Mas o fim da história não representou o fim das atividades, logo foi proposta mais uma atividade desta vez referente a colorir uma lagarta e ajuda-la a tornar-se uma borboleta, com recorte e colagem.


Ao passo que todos participavam, criando suas borboletas, Meiriely explicava a maneira como é importante para as lagartas crescerem e se desenvolverem para poderem então se tornarem bonitas borboletas.


E assim é também com as pessoas que precisam se desenvolver direitinho aproveitando a infância, para poderem se preocupar com coisas de adultos só quando forem adultos.


Nossos parceiros do CREAS também participaram das atividades acompanhando de perto as atividades.




Por fim as crianças e adolescentes ganharam uma pequena lembrança em forma de borboleta (Uma borboletinha com um pirulito) e dessa maneira foi chegando ao fim esse momento tão especial onde todos puderam se maravilhar com um mundo de fantasia e ainda aprender bastante sobre os perigos que desconhecidos podem representar.

O resultado final com as borboletas feita pelas crianças do PETI e EMPISA


 Equipe do PETI, CREAS e a professora Meiriely

Equipe do CREAS e PETI

Registramos aqui os mais sinceros agradecimentos a Meiriely por vir desenvolver com a gente esse momento maravilhosos com nossas crianças e adolescentes.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo trabalho. Eu vou aproveitá-lo para trabalhar com meus pequenos da Educação Infantil, já que o tema é muito "pesado", mas, apesar disso, indispensável de tratar com as crianças.
    Grande abraço e sucesso sempre!

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